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domingo, 24 de outubro de 2010

Politicamente Falando

UMA REPORTAGEM ENVIADA AO JORNAL TRIBUNA DO CARMO

POLITICAMENTE FALANDO

O povo brasileiro deveria infiltrar-se mais nas escolas e conceber para si mesmo um pouco ou muito saber, esclarecimento (vejam o que fizeram Bonaparte e Hitler, com a parca sabedoria que tinham; quase destruíram boa parte do mundo e mataram milhares de pessoas inocentes), de sabedoria, honestidade e capacidade para ser uma pessoa sem mácula, sentir orgulho de sua pessoa.

Muitas pessoas devem se lembrar de um programa cômico que passava na televisão, cujo nome me falha agora à memória, em que Kate Lyra dizia: -“Brasileiro é bonzinho”...

O cidadão brasileiro pode ser “bonzinho” e não, necessariamente, “burrinho”, acomodado; o voto é uma coisa séria e o governo, seja municipal, estadual ou federal, merecem respeito, a vida não é um circo, um picadeiro, onde palhaços se impõem à sociedade; mas são mais palhaços quem tem a capacidade de votar, legar seu voto a um deles, para que a arena se despenque em risadas (é isso o que dá para se notar de certo “fulano”, um palhaço qualquer da vida ter sido o deputado mais votado; uma pessoa sem qualificação e que nunca colocou o pé na escola). Se você vota em um palhaço, está condenado a trabalhar num circo num futuro bem próximo.



É bizarro colocar dentro de um plenário pessoas que, na verdade, são fichas limpas (no meio político) por serem novatas dentro do Grande Circo Político.

Verdadeiramente o único político “Ficha Limpa” em que já se ouviu falar foi Jesus Cristo e, mesmo tendo sido apaziguador, impecável, “Santo”, “Ficha Limpa”, morreu crucificado e não conseguiu nos salvar, dando a sua própria vida.

Onde está nossa massa encefálica, àquela que faz o brasileiro pensar, raciocinar, repassar e fazer a coisa certa?

Mas eles estão votando à revelia, digitando “na maquininha de votar” compulsivamente, dando o seu precioso voto a Tiriricas e Batorés da vida. E os jogadores de futebol e os cantores, que também trocaram o gramado e o palco pelo plenário.

Às vezes, sinto vergonha de ser brasileira, de viver num lugar tão lindo e exuberante mas pertencer a uma sociedade corrupta e devassa.

Para onde querem ir colocando palhaços no plenário, fazendo dele um picadeiro e dando-lhes a maioria dos votos (seres graduados em “analfabetismo”, pessoas realmente insossas).

Por que ou para que? Envergonhar nosso país? Querer que sejamos a chacota do mundo?

Em um momento desses sinto-me aviltada, com vontade de ser um Marciano (..lembram-se da Elis Regina?....alô, alô Marciano; aqui quem fala é da Terra...). Pois é, encaixa-se direitinho ao assunto explanado ao assunto aqui discutido.

Politicamente falando, sempre quando chega época de eleição procuro olhar e estudar o perfil de cada candidato que escolhi, procurando olhar à sua escolaridade, que é de suma importância, sua honestidade, que é a base principal para a sua estadia no governo, seu caráter, que tem um peso enorme para meu voto, sua estrutura pessoal e familiar e sua conduta dentro da sociedade em que vivemos; sua “ética moral e política” (no estar competindo de igual para desigual) sua finesse para com o eleitor...

Ainda existem vários itens que não irei enumerá-los pois são tantos que no ano três ainda não teria colocado tudo no papel.

Sou definitivamente contra a classe dos clérigos no meio político, pois a igreja católica está com um défice imenso em sua categoria (está faltando padres no mundo católico/cristão),pois eles estão se debandando para a Câmara dos Deputados, dizendo criar alguma lei em prol do seu estado (mas isso é uma aberração ao poder legislativo - o religioso de vocação só pode legislar dentro de sua paróquia; representar bem Deus dentro e fora dela).

Sou, definitivamente, contra padres políticos!

...Ou eles vão celebrar missas para os devassos, os corruptos, as almas impuras do plenário?

Isso ainda é pouco. É totalmente inverossímil colocar um cantor, com um palmo de rostinho bonitinho para pegar às rédeas que não competem a ele (seu lugar é no palco)

Será que é para cantar um Rock Pauleira quando a monotonia descer no plenário, que de tão insensato é o assunto eles estão quase a dormir em suas cadeiras?

O que jogadores de futebol entendem de legislativo, executivo e judiciário, se a maioria deles é analfabeto de pai e mãe?

Deve ser para bater uma bolinha nas segundas e sextas-feiras, quando cabulam trabalho, pois só isso eles sabem fazer com perfeição por serem pessoas incultas.

E olha que até hoje me julguei leiga em matéria de política, pois procuro votar em pessoas cultas, que dizem ser honestas, que levam seu cargo a sério, para melhorar a situação do Brasil que, com um pouco de esforço e desprendimento, poderia ser um país do primeiro mundo (mas tem vez que ainda erro, querendo acertar.)

Agora vem o segundo turno, para a presidência. Espero mesmo que todos acertem no seu voto. Eu, com toda certeza, não quero virar uma hipocondríaca e mudar-me para um hospital, como se ele fosse um hotel cinco estrelas.

Por isso não joguem seu voto no lixo. Votem com inteligência, com responsabilidade; não queira transformar seu país num sanatório!

Jussara Sartori Jeunon

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