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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Lembranças e cartas de amor

Hoje quero relembrar um pouco da minha remota infância, postando algumas fotos que acho muito interessantes, do tempo em que eu só recebia amor, muito amor mesmo, de meus pais e de toda a família que me expunha ao mundo com se eu fosse uma bonequinha de luxo.

Mas o que adianta ser linda, uma bonequinha de luxo, se quando o tempo vai passando e vamos tomando conhecimento de coisas mais sérias, adquirindo responsabilidades e conhecendo novas pessoas (à nossa volta e, às vezes de muito distante) sua cabeça fica toda balançada e seus passos trôpegos, como se você estivesse bêbada. É bastante difícil para uma adolescente como eu, que vivia andando nas nuvens e brincando com as estrelas e, muitas vezes, descansando na lua nova encarar o mundo real; seria ou será preciso que eu nasça novamente para encarar a vida de outra maneira, excluindo o amor (digamos por um homem) totalmente da minha existência; quero ser uma mulher... Sem sentimentos, vacinada contra o AMOR do homem... Quem sabe, ser uma mulher-robô. Mas, se eu fosse uma mulher exclusa de qualquer sentimento não teria a chance de ter gerado dois ANJOS, apesar de eles terem sido gerados de um monstro... (Rosemary`s baby, ou seja, Jussara`baby`s). AH! Mas que esse demônio continue morando no inferno, de onde nunca deveria ter saído.

Só que muita vez em minha vida fico cambaleando, realmente, pois os sonhos do passado, que eram reais (eu pensava que sim mesmo), às vezes caem em minha cabeça como se fosse o mundo todo; não sei como ele não me deleta de vez.

Já faz muitos anos que venho sonhando (não, não parece sonho; parece que estou entre meus dezesseis a vinte e poucos anos, quando amei com meus sonhos de menina/adolescente e depois dos vinte, já com minha estrutura física de mulher já constituída, mas puríssima como uma flor. Parece até Romeu e Julieta, de Shakespeare, mas não e, é um filme de Xuquinha & Jussi). É uma histór
ia um tanto mórbida, mas faz parte de minha vida. Para que possa fazer a leitura das cartas cliquem sobre elas para ampliá-las:





Só postei duas das muitas respostas que ficaram perdidas no espaço. Em outra oportunidade postarei mais algumas declarações de amor fictícias. Declarações que, naquela época fizeram-me explodir de felicidade, e que hoje fazem com que eu não acredite em uma só palavra de "HOMEM". Droga!!!!! Esse ser hediondo que se chama homem não deveria existir (somente em nossos sonhos). Odeio todos os homens do mundo! O que será que "meu Xuquinha" do passado diria hoje?

-Enganei uma pobre idiota que nunca me verá na vida? Azar o dela que acreditou nas minhas juras de amor; fazia isso para enganar a solidão, por estar longe da minha CUZCO, não é mesmo? Se meu nono fosse vivo diria; "Figlia mia, tu sei una bestia! `E isso, sou um idiota mesmo.

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